terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Projeto envolve três gerações


O PROJETO PIAZZA BRASILE ENVOLVE TRÊS GERAÇÕES DA FAMÍLIA, COMEÇANDO, É CLARO, PELO AUTOR DO DIÁRIO, MEU PAI, ITALO. COMO DEPENDEMOS DE AGENDAS E DISPONIBILIDADE, ESSA ETAPA FICARÁ MAIS COMIGO, JÁ QUE SURGIU UMA “JANELA”, MAS DEVERÁ ENVOLVER NAS PRÓXIMAS ETAPAS MINHA SOBRINHA CINEASTA, LIGIA DIOGO. ABRAÇO.
 
Italo Diogo Tavares (1923-2002)
 
 
 
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, em 12 de abril de 1923. Filho do médico, advogado e funcionário público Octavio Diogo Tavares e da dona de casa Edgardina Ribeiro Tavares, manifestou desde muito novo a intenção de seguir a carreira militar. Passou a ser o único filho do casal, após a morte, por desinteria, do irmão Hélio, três anos mais velho do que ele, aos sete anos. Fez praticamente todos os estudos no Colégio Militar do Rio de Janeiro e ingressou na Força Expedicionária Brasileira (FEB) como aspirante a tenente. Embarcou para a Itália no final de junho de 1944, com o primeiro grupamento das tropas brasileiras, e começou a escrever o diário, que só chegaria às mãos do filho em 2003, para ser publicado em 2005. Participou da campanha da Itália no front até a rendição alemã e posterior fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. Seus relatos de guerra começam na mobilização para o embarque, no Rio, em 29 de junho de 1944, e terminam na véspera do desembarque de volta, em 17 de julho de 1945. Promovido a tenente durante a guerra, Italo seguiu a carreira militar ao voltar para o Brasil e se formou na Escola Superior de Guerra (ESG). Casou com a descendente de italianos paulistana Theodosia Provasi no dia 28 de maio de 1947. O casal teve cinco filhos. Viúvo, casou novamente em 11 de novembro de 1976 com Maria Eugênia Barrow, com quem não teve filhos e viveu até falecer, em 9 de maio de 2002. Já na reserva, em 1995, viajou novamente para a Itália, a convite do governo italiano, onde participou das comemorações oficiais dos 50 anos de libertação do país.
 
Nato nella città di Rio di Janeiro, Brasile, il 12 aprile del 1923. Figlio del medico, avvocato e funzionario pubblico Octavio Diogo Tavares e della casalinga Edgardina Ribeiro Tavares ha dimostrato da molto giovane il suo intento di seguire la carriera militare. È diventato figlio unico della coppia dopo la morte, per dissenteria, del fratello Helio, tre anni più grande di lui, a sette anni. Ha compiuto praticamente tutta la carriera scolastica alla scuola militare di Rio de Janeiro ed è entrato nella “Força expedicionaria brasileira (FEB) come aspirante a tenente. È partito per l´ Italia alla fine del giugno del 1944, con il primo gruppo delle truppe brasiliane, e ha cominciato a scrivere il suo diario, che sarebbe finito nelle mani del figlio solo nel 2003 e quindi pubblicato nel 2005. Ha partecipato alla guerra in Italia nel fronte fino alla resa tedesca e alla successiva fine della seconda guerra mondiale in Europa. I suoi racconti di guerra cominciano nella mobilizzazione per l´imbarco a Rio de Janeiro, il 29 giugno del 1944 e finiscono alla vigilia dello sbarco di ritorno, il 17 luglio del 1945. Promosso tenente durante la guerra, Italo ha seguito la carriera militare al suo ritorno in Brasile e si è diplomato nella Scuola Superiore di Guerra (ESG). Si é sposato con la discendente di italiani paulistana Theodosia Provasi il 28 maggio del 1947. La coppia ha avuto cinque figli. Vedovo, si é sposato ancora l’ 11 novembre del 1976 con Maria Eugenia Barrow, con la quale non ha avuto figli ed é vissuto fino al giorno della sua morte il 9 maggio del 2002. Già nella riserva, nel 1995, é ritornato in Italia, dove há partecipato alle commemorazioni ufficiali dei 50 anni della liberazione del paese, su invito del governo italiano.
 
Eduardo Diogo Tavares (1963)
 
 
Quinto e mais novo dos cinco filhos de Italo Diogo Tavares e Theodosia Provasi Tavares, Eduardo também nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de fevereiro de 1963. Ainda durante os estudos no nível médio, lançou o primeiro livro, Apertura (1979). Na faculdade de jornalismo, lançou o segundo, Pedaços (1982). Após se formar, em 1986, mudou para Salvador, Bahia, onde exerceu a atividade de jornalista, como colaborador, correspondente ou contratado, nos principais jornais, revistas, rádios e TVs, a exemplo do Jornal do Brasil, revista Veja, A Tarde, TV Bandeirantes, Rádio Educadora, Jornal da Bahia, Correio da Bahia, Revista da Bahia. Também trabalhou como assessor de comunicação, produtor e roteirista em campanhas eleitorais, para empresas e entidades, como a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), a central de trabalhadores Força Sindical na Bahia e o Progetto SUD-Uil/Minarte – Centro de Artesanato Mineral da Bahia, executado pela Unione Italiana del Lavoro (Uil). Morando em Salvador, lançou os livros Uma viagem (1989), Separação anunciada (1989), O milagre de Dom Amoroso (1995), Rotas & desvios (1996) e Breves histórias da dessemelhança (2000). Organizou e editou também o livro do pai, Italo, “Nós vimos a cobra fumar” (2005).
 
Il quinto e più piccolo dei cinque figli di Italo Diogo Tavares e Theodosia Provasi Tavares, Eduardo è nato anche lui a Rio de Janeiro, l’ 8 febbraio 1963. Ancora prima di finire Il liceo ha pubblicato il suo primo libro, “Apertura” (1979). Nella facoltá di giornalismo ha pubblicato il secondo, “Pedaços” (1982). Dopo la laurea, nel 1986 ha cambiato residenza e é andato a vivere a Salvador, Bahia, dove há lavorato come giornalista, collaboratore, corrispondente o “a contratto”, nei principali giornali, riviste, radio e tv, come ad esempio: “Jornal do Brasil, rivista Veja, A Tarde, Tv Bandeirantes, Radio Educadora, Jornal da Bahia, Correio da Bahia, Revista da Bahia”. Ha lavorato anche come Assessore di comunicazione, produttore e seceneggiatore in campagne elettorali, per aziende ed entità come: Federaçao das Camaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Central de Trabalhadores Força Sindical na Bahia e Il Progetto SUD-UIL/Minarte – Centro de Artesanato Mineral da Bahia, eseguito dall`Unione Italiana del Lavoro (UIL). Abitando a Salvador, ha pubblicato i libri “Uma viagem” (1989), “Separaçao anunciada” (1989), “O Milagre de Dom Amoroso” (1995), “Rotas e desvios” (1996) e “Breves historias de dessemelhança” (2000). Há organizzato e editato anche il libro del padre, Italo, “Nos vimos a cobra fumar” (2005).
 
Lígia Diogo (1981)
 
 
Neta de Italo Diogo Tavares e Theodosia Provasi Tavares, filha de Edson Diogo Tavares (quarto filho de Italo) e Lúcia Diogo Azevedo. Estudou História da Arte da Universidade de Tübingen, na Alemanha, em 2004, e se formou em Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF) no final de 2006. Durante a faculdade, ela dirigiu a produção de quatro curtametragens, entre eles, os premiados “Frio” e “Escondeesconde”. Trabalhou também como assistente de direção, diretora de elenco, diretora de arte e figurinista. No final do curso, Lígia dirigiu o curta-metragem em 16mm “Holanda”, que está sendo finalizado. Trabalhou em projetos de educação audiovisual, dentre eles, o curso de Televisão da Vila Olímpica da Maré e I Oficina de Vídeo do CRIAA – UFF. Em 2007, fundou a produtora Segunda-Feira Filmes com o marido Alvaro Furloni e dois amigos. Desde então a produtora vem desenvolvendo projetos de filmes, mostras e festivais de cinema e cursos e workshops, destacando-se o projeto Oficina de Pensamento e Produção Audiovisual (OPPA) realizado em escolas particulares do Rio de Janeiro e a mostra “José Dumont: O Homem que Virou Cinema!”, que se realizará em Julho de 2008 no CCBB Rio de Janeiro e no CCBB Brasília. Paralelamente, Lígia é assistente de produção executiva e coordenadora de atividades paralelas do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema e cursa o Mestrado de Comunicação, também na UFF, com o projeto “Vídeos de Família: Do Fundo do Baú para as Telas de Cinema (e para a Internet)”.
 
Nipote di Italo Diogo Tavares e Theodosia Provasi Tavares, figlia di Edson Diogo Tavares (quarto figlio di Italo) e Lucia Diogo Azevedo. Ha studiato storia dell´arte all’Università di Tubingen, in Germania, e si è laureata in cinema all’Università Federale Fluminense (UFF) alla fine del 2006. Nella facoltà ha diretto la produzione di quattro corti, tra di essi i premiati “Frio” e “Esconde esconde”. Ha lavorato anche come assistente di direzione, direttore di elenco, direttore di arte e figurinista. Alla fine del corso, Ligia ha diretto il corto in 16 mm “Holanda” che sta per essere concluso. Ha lavorato in progetti educativi audiovisuali, tra cui il corso di televisione della “Vila Olimpica da Maré” e la I Oficina de Video do CRIAA – UFF. Nel 2007, ha fondato la Casa di Produzione “Segunda-feira filmes” con il marito Alvaro Furloni e due amici. Da allora sviluppa progetti di film, mostre, festival del cinema, corsi e workshop tra i quali spicca il progetto “Oficina do Pensamento e Produção Audiovisual (OPPA)” realizzato nelle scuole private di Rio de Janeiro e la Mostra “Jose Dumont: O Homem que virou cinema!”, che si realizzerà nel luglio del 2008 nel CCBB Rio de Janeiro e nel CCBB Brasilia. Parallelamente, Lígia è assistente di produzione esecutiva e coordinatrice di attività parallele del Festival internazionale di corti di Rio de Janeiro (Curta Cinema) e fa un master in scienze della comunicazione, sempre alla UFF, con il progetto “Videos de familia : Do fundo do baù para as telas de cinema (e para internet)”.

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