segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Um pouco de memória da Grande Guerra
Em Roma não se erra de caminho, se deixa de chegar a um lugar e se chega a outro encantador. Foi por acaso, a caminho do mercado do Campo di Fiori, que chegamos ao Monumento da Grande Guerra, instalado na antiga residência de Mussolini. Bom, o espaço é amplo e inclui o museu do renascimento e da emigração italiana. Muito oportuno.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Objetos e documentos guardam parte da história
Conclui horas antes de viajar a relação de objetos e documentos que pretendo doar ao Monumento Votivo Militar Brasileiro de Pistoia. Ao contrário do diário e dos documentos que estavam guardados com ele, convivi com esses objetos desde pequeno. Brinquei muito com eles, principalmente com o capacete, as bússolas e o curvímetro. Durante os anos, creio que alguns se perderam, talvez por culpa de uma certa criança curiosa. Lembro que tinha grande quantidade de balas de revolver e fuzil, das quais so restaram duas,
Nesse primeiro momento, devo fazer apenas o termo de doação, deixando o envio para depois. No entanto, segue uma relação desse material que ajuda a ilustrar a história da participação brasileira na II Guerra Mundial.
LISTA DE OBJETOS DE ITALO DIOGO TAVARES PARA DOAÇÃO
1.
Par (2) de plaquetas de identificação em combate
2.
Capacete de combate de aço com insígnia de
tenente (estrela) e capacete interno
3.
Cantil de combate de alumínio com capa de lona
4.
Marmita de alumínio com tampa
5.
Bolsa de lona para munição com alças para
prender ao cinto e botões
6.
Bolsa de lona para objetos com alças para
prender ao cinto e botões
12.
Quadro e tarjeta com principais medalhas (7):
Cruz de Combate, Campanha Expedicionária, de Guerra, Honra ao Mérito Militar,
de Aplicação e do Pacificador
13.
Outras medalhas (5): Mérito Militar da República
do Paraguai, Aplicação Marechal Hermes, Marechal Francisco de Souza Aguiar,
Prêmio por Comportamento (Colégio Militar), Centenário da Associação Portuguesa
de Beneficiência
DOCUMENTOS ANEXOS AO DIÁRIO DE ITALO DIOGO TAVARES
13. Mensagem
“Ordem do Dia Especial” de H. R. Alexander Field Marshal, supremo-comandante
aliado no Mediterrâneo
sábado, 22 de dezembro de 2012
Um diário de herança
Lá se vão uns dez anos, por
baixo, que minha conversa com meu pai chegou ao diário de guerra. Eu estava de
folga no Rio e ele convidou para tomarmos chopp no Corujinha, em Copacabana.
Estava a segunda mulher dele, Maria Eugênia, minha irmã Edna, minha sobrinha e
afilhada Erika, além de Nádya. Num daqueles papos que envolvem outros irmãos,
meu pai acabou falando que tinha curiosidade de saber o que cada filho gostaria
de ficar como recordação dele. Eu me lembrei do relógio de ouro que nos
fascinava crianças e que ele tinha deixado de usar diariamente no Rio por medo
de assalto. Ele me disse que o relógio já estava prometido para meu irmão
Edson. Então eu disse: “Tudo bem. Então eu quero o diário que você escreveu na
guerra pra publicar”.
Acho que ele não esperava essa
escolha. Desconversou dizendo que não sabia nem onde o diário estava, que não
valia a pena, que devia estar no fundo de um armário utilizado como depósito. E
a conversa ficou nisso.
Esse diário era uma espécie de
livro místico para nós, filhos, que nunca ouvimos nosso pai falar uma palavra
que fosse sobre o período da guerra. A única pessoa que seguramente leu foi
minha avó, Dega, e os relatos dela fermentaram ainda mais nossa curiosidade de
crianças. Meus irmãos mais velhos chegaram a ler, escondidos, algumas páginas
manuscritas. Eu pessoalmente, nunca tinha visto tal diário, não tinha a menor
idéia da aparência dele e até me perguntava se ele existiria mesmo ou seria um
fruto da imaginação familiar.
Alguns meses após a morte de meu
pai, minha irmã Edna, a única filha a permanecer morando no Rio, me ligou
contando que estava na casa dela uma mala com as coisas da guerra que o meu pai
tinha deixado. Inclusive o diário. E combinamos que eu pegaria na minha próxima
viagem ao Rio.
Foi o que fiz, encontrando o
diário perfeitamente organizado, com documentos da época, como uma carta do
comandante dos aliados, Mark Clarck, aos oficiais brasileiros, mapas, mensagens
religiosas e dos comandantes brasileiros, manual de sobrevivência no mar,
passes de folga, bilhetes de cinema, postais e desenhos. Uma infinidade de pequenas
recordações primorosamente organizadas.
Mergulhei nos meses seguintes na
tradução do diário. E tive a idéia de publicar inicialmente no formato de blog,
com as atualizações exatamente 60 anos após a redação original. O blog
htto://diariodeguerra.zip.net até hoje é muito visitado, possui trechos
traduzidos nos Estados Unidos e eventualmente é citado em monografias e artigos
sobre a participação do Brasil na II Guerra Mundial. Daí para a edição em
livro, através da gráfica P&A, do amigo Cléber Pereira, foi um pulo.
Assim, daquela conversa, do blog
e do livro chegamos hoje ao documentário e ao projeto Piazza Brasile. A idéia
não é remoer o passado andando em círculos e, mesmo que ainda seja uma
homenagem ao meu pai, buscar novos e bombásticos dados históricos. Falta muito
a falar sobre a participação do Brasil na II Guerra, sim. Mas me interessa principalmente
aquilo que resistiu à omissão, à falta de cuidado com a memória e ao menosprezo
geral do lado do Atlântico em que nasci. O resto é o desejo humano de conhecer,
de descobrir, de criar, de transformar uma raiz, que seria a princípio apenas a
raiz de uma planta, numa referência universal.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Pessoas que meu pai conheceu na guerra
Não fiz atualizações ontem, pois, preparando a viagem, voltei a revirar o diário original do meu pai e os papéis anexados. Há alguns minutos descobri uma anotação que resolvi compartilhar. É uma relação de italianos que ele conheceu e com quem conviveu durante a guerra. Já pensou reencontrar algum deles? Na pior das hipóteses, acho que dá pra encontrar descendentes deles. Muito interessante.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Doação para o Monumento Votivo
Objetos pertencentes a Italo, catalogados para exposição no lançamento do livro na Casa da Itália, em Salvador |
Fazendo um breve inventário dos objetos e documentos da II Guerra guardados durante décadas por Italo Diogo Tavares. A idéia é doar para o Monumento Votivo Militar Brasileiro, em Pistoia, que deve ser transformado em museu. Confira os monumentos brasileiros na Itália no link abaixo:
http://www.exercito.gov.br/web/guest/os-monumentos-e-o-museu-da-forca-expedicionaria-brasileira-na-italia
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Cruzando o Equador com a benção de Netuno
Imigrantes italianos no convés do veleiro Anna Pizzorno |
É bem brega, mas acho que vou pedir para a
comissária de bordo avisar pra fazer um brinde quando estivermos passando pela
Linha do Equador. Afinal, há duas histórias interessantes sobre essa passagem
que envolvem minha família, de lado de mãe e pai. Por isso envolvem também a
Itália e essa viagem. Do roteiro da guerra eu já falei. A outra história
aconteceu muitos anos antes, em janeiro de 1875, com membros de famílias embarcadas
naquela que acredito ter sido a primeira imigração em massa de italianos para o
continente americano, ou a “Mérica”, como eles falavam.
Eram cerca de 50 famílias de sul da Itália e outras
50 do norte, principalmente das cidades de Modena, Concordia Sulla Secchia e Novi
di Modena. O navio era o veleiro Anna Pizzorno, o antigo vapor Estrela do
Norte, do qual haviam retirado as máquinas. Era extremamente lento. De forma
que a partida de Gênova ocorreu a 20 de dezembro de 1874 e a passagem pelo
Equador deve ter acontecido só na segunda quinzena de janeiro.
Foi grande a ansiedade dos colonos pela passagem da
linha divisória do mundo. As histórias se multiplicavam, espalhadas em grande
parte pelos marinheiros da tripulação. Uns diziam que não era raro o
próprio Netuno, rei dos mares, aparecer no momento. E todos teriam que fazer um
novo batismo, com água do mar, para que Netuno deixasse que eles passassem. Também
havia a necessidade de fazer o ritual do grande pulo, para atravessar de fato a
linha. Alguém lembrou que a ocasião geralmente era comemorada com uma festa.
Nisso todos concordaram logo.
Assim foi feito naquele dia, em que a passagem pelo
Equador ocorreria no final da tarde. Realizaram uma mascarada, regada a doses
de vinho. Como acontecia nas noites, os colonos dançavam em grupo a “manfrina”
ou a “tarantella” ao som de um pequeno órgão e uma cornamusa. Como fantasias,
os homes se vertiam com roupas de mulheres e vice-versa. Todos com o rosto
pintado de carvão, tirando gargalhadas até dos que estavam com medo de que tudo
se inverteria ao passar para o outro lado do mundo, com o que está em cima
ficando em baixo, homens virando mulheres, brancos virando negros e assim por
diante.
Na hora marcada, um marinheiro anunciou a cerimônia
do grande pulo, para que a viagem fosse tranqüila. Como altar, apresentou um
tonel cerrado ao meio, sobre o qual haviam sido colocadas tábuas.
Às seis da tarde, o sino de bordo deu o sinal para
o início da cerimônia. Mal começou e surgiu Netuno, que foi recebido pelo
comandante. Todos que estavam no convés rodearam o altar improvisado. Após um
discurso, o comandante perguntou pelo jovem mais corajoso, para que desse o
grande pulo. Um jovem de Mantova, chamado Ferdinando Miglioli, se apresentou. Era
um tipo galhofeiro que gostava de contar histórias e trajava vestes apropriadas
para o momento: um vestido longo emprestado. Ouviu de Netuno que, como penitência
para cruzar o Equador em segurança, teria que correr pela ponte e saltar sobre
o altar improvisado. Assim fez. Ao pisar no alto, entretanto, as tábuas cederam
e o jovem caiu no tonel, que todos notaram estar cheio de água. As gargalhadas
encerraram a cerimônia.
Quase 70 anos depois, início de julho de 1944, no
Navio General Mann, desta vez indo pra Itália, Netuno voltaria a marcar
presença. É o que escreveu Italo Diogo Tavares:
“A passagem do equador foi um dos episódios do qual
jamais me esquecerei. O comandante do ship
ofereceu um prêmio de 200 dólares para quem primeiro avistasse a Linha do
Equador. Às três horas da tarde, atravessamos a tradicional linha imaginária.
Houve a comemoração desse grande acontecimento. Tivemos a visita do rei Netuno,
o soberano dos mares. Depois de benzer a todos nós e nos desejar boa viagem,
ele permitiu que atravessássemos a linha. Todos os oficiais receberam um
diploma alusivo ao fato”.
Se Netuno levar em consideração meus precedentes
familiares e permitir minha passagem, em breve teremos mais novidades.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Últimos preparativos
Os últimos preparativos envolvem tanta coisa
que é impossível não ter a impressão de estar esquecendo algo. Vamos checar: notas
fiscais de equipamentos, desbloqueio de cartões para uso no exterior, renovação
de habilitação náutica, reservas de hotéis e carro, seguro saúde turismo,
finalização do roteiro, revisão de dentista, impressão de cartões e crachá, programação
de pagamento de contas, etc.. Validade dos passaportes e CNH OK. Iniciando
contagem regressiva.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Vários projetos numa viagem
Na verdade o projeto ficou
engavetado durante um bom tempo e teve que ser reavaliado, mas segue um resumo
do que está previsto fazer. Além disso, estarei colhendo material em Concordia
Sulla Secchia, Modena e Gênova para a produção de outro livro, que tem o título
provisório de “Merica”, sobre o qual falarei mais adiante.
Obras resultantes
1. Tradução e edição do
livro “Nós vimos a cobra fumar – diário de um jovem tenente brasileiro na
Itália durante a II Guerra Mundial”, de Italo Diogo Tavares, em italiano.
2. Produção do
livro-reportagem bilíngüe “Piazza Brasile”, com textos e fotos, narrando a
repetição nos dias de hoje do roteiro seguido por Italo Diogo Tavares na
Itália. Vamos procurar personagens remanescentes, reflexos da passagem dos
brasileiros pelas cidades, na cultura e na formação da Itália e do Brasil, bem
como traçar um paralelo dos atuais problemas e desafios destes países.
3. Produção do
vídeo-documentário “Piazza Brasile”, concomitante ao livro, com versões em
italiano e português, repetindo passo-a-passo o resgate do caminho trilhado
pelos pracinhas desde a chegada na Itália.
4. Edição do DVD multimídia
bilíngüe com todo o material produzido no projeto.
Opere risultanti
1. Traduzione e edizione del
libro “Nos vimos a cobra fumar - Diario di un giovane tenente in Italia durante la
seconda guerra mondiale”, del brasiliano Italo Diogo Tavares, in italiano.
2. Produzione del
libro-reportage bilingue “Piazza Brasile” con testi e fotografie, raccontando la ripetizione
nei giorni attuali dell´itinerario percorso da Italo Diogo Tavares in Italia.
Cercheremo personaggi superstiti, riflessi del passaggio dei brasiliani nelle città,
nella cultura, nella formazione dell´Italia e del Brasile, e cercheremo relazioni tra gli
attuali problemi e le sfide di questi paesi.
3. Produzione del
video-documentario “Piazza Brasile” in concomitanza con il libro, con versioni
in portoghese e italiano, ripercorrendo, passo a passo il cammino percorso dai
“pracinhas” (soldati brasiliani) sin dal loro arrivo in Italia.
4. Produzione del DVD
multimedia bilingue con tutto il materiale prodotto nel progetto.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Projeto envolve três gerações
O PROJETO PIAZZA BRASILE
ENVOLVE TRÊS GERAÇÕES DA FAMÍLIA, COMEÇANDO, É CLARO, PELO AUTOR DO DIÁRIO, MEU
PAI, ITALO. COMO DEPENDEMOS DE AGENDAS E DISPONIBILIDADE, ESSA ETAPA FICARÁ
MAIS COMIGO, JÁ QUE SURGIU UMA “JANELA”, MAS DEVERÁ ENVOLVER NAS PRÓXIMAS
ETAPAS MINHA SOBRINHA CINEASTA, LIGIA DIOGO. ABRAÇO.
Italo Diogo Tavares (1923-2002)
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro,
Brasil, em 12 de abril de 1923. Filho do médico, advogado e funcionário público
Octavio Diogo Tavares e da dona de casa Edgardina Ribeiro Tavares, manifestou
desde muito novo a intenção de seguir a carreira militar. Passou a ser o único
filho do casal, após a morte, por desinteria, do irmão Hélio, três anos mais
velho do que ele, aos sete anos. Fez praticamente todos os estudos no Colégio
Militar do Rio de Janeiro e ingressou na Força Expedicionária Brasileira (FEB)
como aspirante a tenente. Embarcou para a Itália no final de junho de 1944, com
o primeiro grupamento das tropas brasileiras, e começou a escrever o diário,
que só chegaria às mãos do filho em 2003, para ser publicado em 2005.
Participou da campanha da Itália no front até a rendição alemã e posterior fim
da Segunda Guerra Mundial na Europa. Seus relatos de guerra começam na
mobilização para o embarque, no Rio, em 29 de junho de 1944, e terminam na
véspera do desembarque de volta, em 17 de julho de 1945. Promovido a tenente
durante a guerra, Italo seguiu a carreira militar ao voltar para o Brasil e se
formou na Escola Superior de Guerra (ESG). Casou com a descendente de italianos
paulistana Theodosia Provasi no dia 28 de maio de 1947. O casal teve cinco
filhos. Viúvo, casou novamente em 11 de novembro de 1976 com Maria Eugênia
Barrow, com quem não teve filhos e viveu até falecer, em 9 de maio de 2002. Já
na reserva, em 1995, viajou novamente para a Itália, a convite do governo
italiano, onde participou das comemorações oficiais dos 50 anos de libertação
do país.
Nato nella città di Rio di Janeiro,
Brasile, il 12 aprile del 1923. Figlio del medico, avvocato e funzionario
pubblico Octavio Diogo Tavares e della casalinga Edgardina Ribeiro Tavares ha
dimostrato da molto giovane il suo intento di seguire la carriera militare. È
diventato figlio unico della coppia dopo la morte, per dissenteria, del
fratello Helio, tre anni più grande di lui, a sette anni. Ha compiuto
praticamente tutta la carriera scolastica alla scuola militare di Rio de
Janeiro ed è entrato nella “Força expedicionaria brasileira (FEB) come
aspirante a tenente. È partito per l´ Italia alla fine del giugno del 1944, con
il primo gruppo delle truppe brasiliane, e ha cominciato a scrivere il suo
diario, che sarebbe finito nelle mani del figlio solo nel 2003 e quindi
pubblicato nel 2005. Ha partecipato alla guerra in Italia nel fronte fino alla
resa tedesca e alla successiva fine della seconda guerra
mondiale in Europa. I suoi racconti di guerra cominciano nella mobilizzazione
per l´imbarco a Rio de Janeiro, il 29 giugno del 1944 e finiscono alla vigilia
dello sbarco di ritorno, il 17 luglio del 1945. Promosso tenente durante la
guerra, Italo ha seguito la carriera militare al suo ritorno in Brasile e si è
diplomato nella Scuola Superiore di Guerra (ESG). Si é sposato con la discendente
di italiani paulistana Theodosia Provasi il 28 maggio del 1947. La coppia ha avuto
cinque figli. Vedovo, si é sposato ancora l’ 11 novembre del 1976 con Maria Eugenia
Barrow, con la quale non ha avuto figli ed é vissuto fino al giorno della sua
morte il 9 maggio del 2002. Già nella riserva, nel 1995, é ritornato in Italia,
dove há partecipato alle commemorazioni ufficiali dei 50 anni della liberazione
del paese, su invito del governo italiano.
Eduardo Diogo Tavares (1963)
Quinto e mais novo dos cinco filhos
de Italo Diogo Tavares e Theodosia Provasi Tavares, Eduardo também nasceu no
Rio de Janeiro, em 8 de fevereiro de 1963. Ainda durante os estudos no nível
médio, lançou o primeiro livro, Apertura (1979). Na faculdade de jornalismo,
lançou o segundo, Pedaços (1982). Após se formar, em 1986, mudou para Salvador,
Bahia, onde exerceu a atividade de jornalista, como colaborador, correspondente
ou contratado, nos principais jornais, revistas, rádios e TVs, a exemplo do
Jornal do Brasil, revista Veja, A Tarde, TV Bandeirantes, Rádio Educadora,
Jornal da Bahia, Correio da Bahia, Revista da Bahia. Também trabalhou como
assessor de comunicação, produtor e roteirista em campanhas eleitorais, para
empresas e entidades, como a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas
(FCDL), a central de trabalhadores Força Sindical na Bahia e o Progetto
SUD-Uil/Minarte – Centro de Artesanato Mineral da Bahia, executado pela Unione
Italiana del Lavoro (Uil). Morando em Salvador, lançou os livros Uma viagem
(1989), Separação anunciada (1989), O milagre de Dom Amoroso (1995), Rotas
& desvios (1996) e Breves histórias da dessemelhança (2000). Organizou e
editou também o livro do pai, Italo, “Nós vimos a cobra fumar” (2005).
Il quinto e più piccolo dei cinque
figli di Italo Diogo Tavares e Theodosia Provasi Tavares, Eduardo è nato anche
lui a Rio de Janeiro, l’ 8 febbraio 1963. Ancora prima di finire Il liceo ha
pubblicato il suo primo libro, “Apertura” (1979). Nella facoltá di giornalismo
ha pubblicato il secondo, “Pedaços” (1982). Dopo la laurea, nel 1986 ha
cambiato residenza e é andato a vivere a Salvador, Bahia, dove há lavorato come
giornalista, collaboratore, corrispondente o “a contratto”, nei principali
giornali, riviste, radio e tv, come ad esempio: “Jornal do Brasil, rivista
Veja, A Tarde, Tv Bandeirantes, Radio Educadora, Jornal da Bahia, Correio da
Bahia, Revista da Bahia”. Ha lavorato anche come Assessore di comunicazione,
produttore e seceneggiatore in campagne elettorali, per aziende ed entità come:
Federaçao das Camaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Central de Trabalhadores
Força Sindical na Bahia e Il Progetto SUD-UIL/Minarte – Centro de Artesanato
Mineral da Bahia, eseguito dall`Unione Italiana del Lavoro (UIL). Abitando a
Salvador, ha pubblicato i libri “Uma viagem” (1989), “Separaçao anunciada”
(1989), “O Milagre de Dom Amoroso” (1995), “Rotas e desvios” (1996) e “Breves
historias de dessemelhança” (2000). Há organizzato e editato anche il libro del
padre, Italo, “Nos vimos a cobra fumar” (2005).
Lígia Diogo (1981)
Neta de Italo Diogo Tavares e
Theodosia Provasi Tavares, filha de Edson Diogo Tavares (quarto filho de Italo)
e Lúcia Diogo Azevedo. Estudou História da Arte da Universidade de Tübingen, na
Alemanha, em 2004, e se formou em Cinema na Universidade Federal Fluminense
(UFF) no final de 2006. Durante a faculdade, ela dirigiu a produção de quatro
curtametragens, entre eles, os premiados “Frio” e “Escondeesconde”. Trabalhou
também como assistente de direção, diretora de elenco, diretora de arte e
figurinista. No final do curso, Lígia dirigiu o curta-metragem em 16mm “Holanda”,
que está sendo finalizado. Trabalhou em projetos de educação audiovisual,
dentre eles, o curso de Televisão da Vila Olímpica da Maré e I Oficina de Vídeo
do CRIAA – UFF. Em 2007, fundou a produtora Segunda-Feira Filmes com o marido Alvaro
Furloni e dois amigos. Desde então a produtora vem desenvolvendo projetos de
filmes, mostras e festivais de cinema e cursos e workshops, destacando-se o
projeto Oficina de Pensamento e Produção Audiovisual (OPPA) realizado em
escolas particulares do Rio de Janeiro e a mostra “José Dumont: O Homem que
Virou Cinema!”, que se realizará em Julho de 2008 no CCBB Rio de Janeiro e no CCBB
Brasília. Paralelamente, Lígia é assistente de produção executiva e
coordenadora de atividades paralelas do Festival Internacional de Curtas do Rio
de Janeiro - Curta Cinema e cursa o Mestrado de Comunicação, também na UFF, com
o projeto “Vídeos de Família: Do Fundo do Baú para as Telas de Cinema (e para a
Internet)”.
Nipote di Italo Diogo Tavares e
Theodosia Provasi Tavares, figlia di Edson Diogo Tavares (quarto figlio di
Italo) e Lucia Diogo Azevedo. Ha studiato storia dell´arte all’Università di
Tubingen, in Germania, e si è laureata in cinema all’Università Federale
Fluminense (UFF) alla fine del 2006. Nella facoltà ha diretto la produzione di
quattro corti, tra di essi i premiati “Frio” e “Esconde esconde”. Ha lavorato anche
come assistente di direzione, direttore di elenco, direttore di arte e
figurinista. Alla fine del corso, Ligia ha diretto il corto in 16 mm “Holanda”
che sta per essere concluso. Ha lavorato in progetti educativi audiovisuali,
tra cui il corso di televisione della “Vila Olimpica da Maré” e la I Oficina de
Video do CRIAA – UFF. Nel 2007, ha fondato la Casa di Produzione “Segunda-feira
filmes” con il marito Alvaro Furloni e due amici. Da allora sviluppa progetti
di film, mostre, festival del cinema, corsi e workshop tra i quali spicca il
progetto “Oficina do Pensamento e Produção Audiovisual (OPPA)” realizzato nelle
scuole private di Rio de Janeiro e la Mostra “Jose Dumont: O Homem que virou cinema!”,
che si realizzerà nel luglio del 2008 nel CCBB Rio de Janeiro e nel CCBB
Brasilia. Parallelamente, Lígia è assistente di produzione esecutiva e
coordinatrice di attività parallele del Festival internazionale di corti di Rio
de Janeiro (Curta Cinema) e fa un master in scienze della comunicazione, sempre
alla UFF, con il progetto “Videos de familia : Do fundo do baù para as telas de
cinema (e para internet)”.
domingo, 9 de dezembro de 2012
Itinerário
O roteiro será
o descrito no diário. O tempo de permanência em cada local dependerá de
circunstâncias, como fontes de entrevistas, imagens ou histórias correlatas,
mas a previsão é de que as gravações e os registros levem um mês. O roteiro
pode ser ampliado, com a visita de cemitérios, monumentos e museus em cidades
próximas, mas os locais destacados serão obrigatoriamente visitados.
il tragitto
sara il descritto nel diário. Il tempo di soggiorno in ogni luogo dipenderà
dalle circostanze del momento, ma la previsione é che le riprese generali e di
interviste durino circa un mese. L´itinerario può essere aumentato con la
visita a cimiteri, monumenti e musei nelle città vicine, ma i luoghi sottoelencati
saranno obbligatoriamente visitati.
Livorno
Pisa
Lucca
Pescaglia
Pistoia (Monumento Votivo)
Firenze
Porreta Terme
Montese
Zocca (Placência, Voghera)
Casei Gerola
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