Hoje estive no local
que é cenário chave deste projeto, a Torre de Nerone. Foi onde meu pai passou todo o rigoroso inverno de
1944/45. Ainda hoje, 68 anos depois, o lugar é ermo e de difícil acesso. As ruínas
da torre continuam lá exatamente como na época da guerra. Ainda existem troncos
de madeira perfurados por bala e é comum
se encontrar ainda hoje fragmentos de projéteis.
Por sorte o morro não está coberto por neve, mas a névoa
ajuda a compreender a dificuldade de sobreviver no local. Era a frente mais
avançada dos aliados e ficava praticamente cercada pelos alemães, que faziam
intenso e contínuo bombardeio. Segundo Mario Pereira, o lugar era chamado ‘terra dos piolhos’ pois a higiene
era precária. Na maior parte do tempo os soldados tinham que ficar nas trincheiras
individuais, os chamados foxhole.
Sobreviver nessas condições, por si só já foi um ato de superação.
Amanhã conto o que vimos nos 150 km percorridos hoje.
Amanhã conto o que vimos nos 150 km percorridos hoje.
Belas fotos!
ResponderExcluirEstive aí, em Setembro/12. Estava tudo verde e era quase impossível ver a torre de longe.
Nesta época, a falta de folhas na vegetação deixa o cenário mais parecido com o descrito pelos nossos pracinhas:cinzento!